A pecuária moderna brasileira está prestes a alcançar um dos maiores avanços ambientais de sua história. Um estudo divulgado nesta quarta-feira (12/11) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), comprova que o setor pode reduzir 79,9% das emissões de CO₂ equivalente por quilo de carne produzida até 2050, caso mantenha o atual ritmo de adoção de práticas mais eficientes e de conversão de novas áreas para pastagem.

FOTO: Reprodução l Abiec
Esse resultado reforça o protagonismo do pecuarista brasileiro na transição climática global. E há espaço para avançar ainda mais: com cumprimento das metas de desmatamento zero até 2030 e aceleração de soluções de baixa emissão, como recuperação de pastagens degradadas, sistemas integrados e práticas regenerativas, a redução pode chegar a 92,6%.
O presidente da Abiec, Roberto Perosa, destaca a importância do setor nesse processo. “A pecuária brasileira tem um papel central na agenda climática. O potencial de descarbonização é motivo de orgulho, mas também aumenta nossa responsabilidade para acelerar o caminho que já estamos percorrendo”, afirmou.